Durante uma transmissão veiculada no domingo 26 para comemorar o Mês da História da Mulher, a rede de TV ESPN homenageou Lia Thomas, atleta trans que ganhou fama por vencer várias disputas na categoria feminina de natação. Nos EUA, o Mês da História da Mulher vai de 1? de março até dia 31. As imagens mostram Lia nadando em piscinas ao lado de mulheres, além de comemorações de vitórias que teve sobre as concorrentes. “As pessoas dirão: ‘Ah, ela acabou de fazer a transição para ter vantagem e poder vencer'”, disse Lia, à ESPN, em entrevista exibida pelo canal. “Fiz a transição para ser feliz.” O desempenho de Lia na natação feminina na temporada 2021-22 gerou o seguinte debate nos Estados Unidos: é justo pessoas trans competiram com mulheres biológicas? Desde que passou pela transição de gênero, Lia obteve uma medalha de ouro no Ivy League e, mais tarde, no Campeonato de Natação e Mergulho da NCAA — um campeonato universitário anual nos Estados Unidos. Mulher desiste de carreira depois de derrota para atleta trans. A campeã nacional de ciclocross dos Estados Unidos, Hannah Arensman, desistiu de sua carreira promissora, depois de perder um dos torneios mais relevantes da categoria feminina para Tiffany Thomas, atleta trans. “Decidi encerrar a minha carreira no ciclismo”, disse Hannah, na semana passada. Thomas ficou em primeiro lugar; Hannah, em quarto. “Minha irmã e minha família choraram, ao ver um homem terminar na minha frente, tendo testemunhado várias interações físicas com ele durante a corrida”, lembrou, em um comunicado enviado ao Conselho Independente de Esportes Femininos. A campeã disse que perdeu a motivação para continuar no ramo, ao ver um atleta trans na categoria feminina, porque o corpo de um homem sempre vai ter mais vantagem que o de uma mulher, “não importa quanto ela treine”.
Drykarretada!