I
Domingo, na Catedral,
Bolsonaro ia chegando,
Vinha um jornalista atrás
Toda hora perguntando
Sobre um negócio de cheque,
E o presidente inchando.
II
De repente um general
Cochichou em seu ouvido:
– Esse repórter é canhoto,
É todo comprometido,
E tudo que ele escuta
Corre e conta pro partido.
III
Bolsonaro olhou de banda,
Com aquele jeito irritado,
Disse que não era banco
Pra ver cheque compensado:
– Hoje eu lhe dou umas porradas,
Deixo 10 dentes quebrados!.
IV
Uma repórter perguntou
Umas coisas de chocolate,
Bolsonaro deu um pulo:
– Pergunte ao Bacio de Laite!
E, se achar que está ruim,
Vá tomar no “ranifrait”!
V
Um jornalista novinho,
Igual uma pulga de cós,
Perguntou por trás do povo
Onde é que estava Queiroz:
– A tua mãe é quem sabe,
Amancebo de Zé Góis!
VI
Depois que todos saíram
Pra longe da Catedral,
Mourão comentou baixinho,
Só cutucando com o pau:
– O diabo da assessoria
Esqueceu o Gardenal.
Ponto de Vista: E assim vamos seguindo...com o presidente "chorando", com o presidente sorrindo; assim vamos rumando...com o presidente calado ou com o presidente aloprando.
Que horrível. KKKKKKK
Drykarretada!