A juíza Isabela Mendonça, titular da 2ª Vara do Júri de Fortaleza, determinou a liberdade de três acusados pelo assassinato de uma mulher na Praia da Vila do Mar, na capital cearense. A decisão, tomada com base na falta de elementos que comprovem risco à ordem pública, gerou indignação entre moradores e familiares da vítima. A vítima, cuja identidade não foi divulgada, teria sido morta e decapitada pelo envolvimento de um parente com facções criminosas rivais. Segundo as investigações, Os três suspeitos liberados usarão tornozeleiras eletrônicas como medida cautelar, mas a decisão foi criticada por setores da sociedade e especialistas em segurança pública, que temem a impunidade e a reincidência A decisão de uma juíza do Ceará ganhou repercussão nacional ao escancarar a disparidade no tratamento da Justiça brasileira: enquanto uma cabeleireira que usou batom para escrever em uma estátua diante do STF enfrenta votos para ser condenada a 14 anos de prisão, na 1ª Turma da Corte, três homens acusados de decapitar uma mulher foram colocados em liberdade sob o argumento de que “não representam risco à sociedade”. Um contraste gritante que reacende o debate sobre seletividade penal.
Drykarretada!