O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve sentença que condenou a pensionista da Aeronáutica e auditora fiscal do Instituto Brasília Ambiental Ana Valéria do Egypto Gonçalves a pagar R$ 15 mil de indenização por danos morais a uma atendente do Mc’Donalds. Enquanto fazia um pedido, a condenada ofendeu a funcionária aos gritos, com frases como: “Você é uma bosta” e “seu atendimento é um lixo”. O caso ocorreu em janeiro de 2022, no drive-thru da unidade da 507 Norte. A autora perguntou para a atendente a composição do molho de um dos sanduíches do cardápio. A vítima não soube responder e passou a ser ofendida. Segundo o processo, a autora disse: “Seu atendimento é um lixo, você é uma bosta, você não devia estar aqui porque não sabe trabalhar, lixo”. Atacada, a atendente correu para dentro da lanchonete. A autora continuou com as ofensas, proferindo xingamentos como “cavalo” e “analfabeto”. À época, uma testemunha que aguardava na fila para fazer um pedido relatou à coluna Na Mira que a vítima ficou “bem abalada”. “Ela estava com cara de choro e mal conseguia falar. Ela pediu um minutinho e saiu, aparentemente para chorar”. Na decisão que manteve a condenação, o desembargador Héctor Valverde Santanna ressaltou que “o grau de culpa da ofensora é elevado, pois os insultos foram proferidos no ambiente de trabalho da apelada e na presença de terceiros”. Frisou ainda que a vítima tinha 23 anos e que estava em seu primeiro emprego. Perguntado se possui alguma política de proteção aos funcionários da empresa, o Mc’Donalds declarou, à época, ter “o compromisso de promover um ambiente de respeito” e que ” é contrária a qualquer tipo de violência em seus restaurantes”.
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