Olá tudo bem?

Hoje, faremos uma matéria de um jeito diferente; recebi algumas solicitações para tecer este assunto muito difícil e muito complicado que é o suicídio. Triste, muito triste pois na maioria das vezes, a pessoa que toma esta atitude está sempre só; por falar nisso, esta pessoa por mais perto que esteja de alguém, de algum familiar, colega de trabalho, cônjuge etc...na cabeça dela, ela sempre se acha só. Praticamente todas as vezes, as pessoas "próximas", não notam tal comportamento ou mudança dele numa pessoa que está passando por isso. A alegria pode ser disfarçada; vou sorrir porque estão sorrindo; vou sair porque insistem e etc... É difícil reconhecer os sinais de alerta? Problemas financeiros, sentimentais, profissionais (problemas no serviço com chefes bobos, arrogantes, podres, babacas que assediam sexualmente e moralmente algum funcionário etc...), sociais e familiares (também existe). Muito complicado também quando os tristes números também jogam contra e a sociedade não sabe disso; são poucas as pessoas que sabem ou procuram saber. No Brasil cerca de 12 mil pessoas cometem este ato e no mundo, algo em torno de 800 mil pessoas. É muita coisa. É muita tristeza. Vou tecer diretamente a respeito de suicídio na PMDF. Não fui buscar os números reais com ninguém. Num passado não tão distante, temos vários casos que vem á tona. Infelizmente ao vestir uma farda da PMDF e investir-se de representatividade do Estado, as pessoas nunca saberão o que aquele policial (homem e mulher) está passando. Se é algo bom, maravilhoso e excelente, talvez isso reflita no serviço, com mais afinco, determinação, vibração e felicidade profissional. Agora, se é ao contrário (o policial tem problemas citados a cima) ele já entra no serviço querendo saber que horas vai embora além de não produzir nada. Isso acaba sendo ruim para todos, pois a instituição acredita que ele (policial) esteja bem e pronto para o serviço e a sociedade lhe trazendo demandas; mais fardos além de seus problemas; desta forma ele (policial) vai em busca de uma válvula de escape. Infelizmente isso é coisa do ser humano aliado á depressão ou algo mais além dos sinais citados. Coronéis, tenentes, sargentos, soldados e cadetes foram vítimas disso. Dívidas, brigas em relacionamentos, separações, e até uso de drogas lícitas ou ilícitas também fazem parte desse triste fim. Um exemplo. A prepotência e arrogância além de assédio moral que infelizmente levaram uma tenente a fazer isso há poucos anos. E o miserável tá aí de boa como se nada tivesse acontecido. Nos últimos dias, um tenente jovem após discutir com a sua namorada tomou esta infeliz atitude. Em seguida, um sargento também tomou esta atitude em Águas Claras (bairro nobre de Brasília); dizem que vestiu a farda e se jogou do prédio em que morava. Que triste! O que os familiares podem fazer? O que o Estado pode fazer? O que a PMDF pode fazer além de soltar notas nas redes sociais? O que os representantes da PMDF (se é que tem) podem fazer? Complicado né????? Então, o que as Capelanias Católicas e Evangélicas poderiam fazer além de orar ou rezar um "Pai Nosso" para aquela alma? Pois é...não seria interessante se o pessoal das Capelanias fossem visitar as unidades constantemente e levar uma palavra de conforto, espiritualidade, amor, paz, felicidade e acima de tudo, uma palavra de Deus vivo, a todos aqueles policiais que tem ou não problemas? Se fosse o caso, que se conversasse em off com um ou outro policial que estivesse passando por problemas; situação que fosse detectada pelo próprio colega de trabalho no dia a dia. Isso acontece? Se, isso ocorrer, me perdoem pelo tempo perdido em fazer esta matéria mas não é o que vemos por aí. A somatória de todos os problemas de um policial ou de qualquer pessoa, pode ter este fim. Os psicólogos da PMDF fazem o que? Só acompanham se o paciente for até eles? É isso? Eles não podem sair de seus consultórios e acompanhar o seu paciente, o PM que está com problemas? Perguntar não ofende...mas o antigo CASO serve para que? Senhores e senhoras, fato é que nós cidadãos e cidadãs de bem do Brasil e principalmente do nosso DF, precisamos que todos (com problemas) sejam acolhidos pela família e atendidos de forma justa e atenta para que este triste fim deixe de existir ou diminua bastante e, principalmente os nossos policiais militares do DF, que ao notarem que estão com problemas, busquem ajuda. Senhores pms fiquem atentos aos comportamentos de seus colegas, vocês podem fazer a diferença na vida deles. Espero ajudar de alguma forma e espero também que as devidas autoridades (institucionais, políticas, eclesiásticas etc...), também façam as suas partes. Não sou psicóloga, sou apenas uma blogueira que torce por dias melhores na vida de todos, principalmente na vida dos policiais militares e que este tipo de problema, deixe de existir. Saúde e felicidade a todos.

Drykarretada!