O ensino domiciliar, ou homeschoolling – projeto cujo texto-base foi aprovado pela Câmara dos Deputados não se trata de ser pauta deste ou daquele governo. O fato é que os tempos são outros. A pandemia expôs a decadência do ensino público. Além do despreparo das escolas e de professores, os alunos tiveram perdas irrecuperáveis por causa do longo tempo em que as escolas ficaram fechadas. Quem estudou em casa não perdeu, e dizer que alunos que estudam em casa perdem o contato social não é verdade. O que seria ideal? Que toda criança tivesse acesso a um ensino gratuito e de qualidade, mas o sistema faliu. E quem pode pagar pela educação? É triste, mas é real, estamos vivendo um salve-se quem puder. Lendo a respeito desta pauta recém passada na Câmara Federal e, se virar lei poderá agradar muita gente e desagradar uma minoria. Enfim...Fato é que pairam algumas dúvidas na cabeça das pessoas tipo quem vai ensinar os filhos e como? Se forem os pais (ah os pais...) muitos correrão desta responsabilidade por dois motivos. Primeiro é que muitos não sabem nem pra eles quiçá ensinar as suas crias. Segundo, um dos pais pelo menos precisa ter nível superior. Hoje qualquer um tem o tal nível superior mesmo. KKKKKKKKK Outro detalhe, alguns pais simplesmente "depositam" os seus filhos nas escolas públicas tipo..."até tal hora estarei livre". Digo isso porque aqui no DF, cansei de ver tais atitudes. Acontecem as coisas com os filhos e muitos pais são alheios a tudo e estes mesmos pais com certeza não optarão por este recurso. Outra coisa, na impossibilidade de os pais não terem condições de ensinar os seus filhos, existe a possibilidade de os mesmos contratarem professores particulares. Fato! Então...Quem pagará pelos serviços destes profissionais? O Estado vai arcar com os materiais escolares e alguma ajuda de custo? Sei que tem que haver uma prestação de contas, mas como? A ideia é boa porém, mexe com aqueles professores desvalorizados, preguiçosos, que não produzem conteúdo ideal e o pior, os esquerdistas que odeiam tudo o que é feito para moralizar alguma coisa. Um pequeno exemplo...O Batalhão Escolar ou o "resto que ainda resta" KKKKKK Os caras odeiam a Polícia Militar e nem por isso refletem esta raiva em um bom ensino aos seus alunos; muito pelo contrário; denigrem a imagem da Polícia Militar; enfim, quem vai optar por esta nova prática de ensino serão aqueles pais de alunos bons e que estão inseridos num contexto educacional (Escola Pública) onde o Estado não se faz presente como deveria tipo na década de 80, onde as escolas públicas eram maravilhosas e o índice de aprovação era gigantesco; esses pais acreditam na mudança para o bem. Hoje, é ao contrário, aliado á insegurança nas escolas, tudo contribui para um péssimo ensino público. Enfim, se é para o bem de muitos assim como em 65 países principalmente nos EUA, que tenhamos sorte e competência nesta empreitada. Aguardemos!
Drykarretada!