REFLEXÃO
"O Brasil encontra-se há alguns anos em crise política. Já está entrando na crise econômica. Tudo isso devido à crise moral. A Nação, devido ao desinteresse e à descrença no sistema político, abandonou o seu destino nas mãos de bandidos. Primeira coisa que fizeram foi a supervalorização dos cargos políticos. E a Nação sem se preocupar – todos correndo atrás da sobrevivência material e, portanto deixando a espiritualidade para quando tiver tempo.
Conclusão: - concorrência aumentando e tempo diminuindo. Hoje os cargos políticos atraem bandidos e espantamos idealistas e altruístas.
No momento, com o exagero da corrupção, houve uma pequena reação devido ao nosso brilhante patriota Bolsonaro. Mas de plantão estavam os interesseiros, os que desejam dinheiro, cargos e os que desejam, por vaidade, aparecer. Surgiram os ATIVISTAS. Sabemos que a inteligência humana hoje só está atenta ao material, portanto não pensa mais nas virtudes, que são os responsáveis pela Vida plena da sociedade. O marxismo, ao tirar o foco da inteligência humana da transcendência, da metafísica e da espiritualidade, sobrou o interesse pela matéria, pelos bens passageiros. A natureza humana, segundo os estudos da antropologia, quer necessariamente a perfeição e o infinito, logo sua tendência não é viver para esse mundo relativo, do passageiro, do ilusório, mas do absoluto, do amor, de Deus. Assim entramos na era da concorrência desleal, da era do imediatismo, na era do ateísmo.
Surgindo no ambiente político os ativistas, deu-se impressão de que a Nação seria despertada. Mas não foi isso o que aconteceu. Caímos num “palco de teatro” e numa “terapia de grupo”. Poucos foram às ruas. O povo percebeu que tudo é por interesse pessoal, logo não dão crédito às manifestações.
Aquele que ama quer resolver, não aceita aparências, nem quer desencargo de consciência. Se nossos movimentos de rua e de whatsApp estão estagnados, parados com um percentual pequeno da população, é porque não querem resolver, não querem algo eficaz, estão satisfeitos em mostrar nas ruas que são eles os líderes.
Quem ama não quer aparecer, quer solucionar, quer dar um basta na crise. Quem ama pensa na melhor alternativa, pergunta aos mais capacitados como resolver, se humilha por saber que não é capaz de resolver e assim vai procurar a solução com os melhores. Quem ama não preocupa em agir em função de seu projeto, mas do projeto melhor, o projeto que integra a todos, olha o problema não só os específicos e detalhes, mas olha o geral também. Uma boa análise vê o geral e todos os específicos.
Vejo que estamos estagnados, fazendo as mesmas coisas- boas para aparecer, mas ruins para resolver. Sempre as mesmas ações sem projeto inteligente, sem estruturas para se ter um bom projeto, e sem interesse pela Nação, sem amor. Até quando?
Agora vemos categorias específicas- caminhoneiros e lojistas-, fazendo manifestações. Por quê? Porque eles são a “bola da vez”. Apertou para o lado deles! Mas não ajudaram antes quando começou a aparecer a fumaça. Por quê? Egoísmo puro, doença de todos! Logo serão outras categorias, e estas de hoje serão as omissas, pois sem caminhões e sem lojas, sem dinheiro, não terão condições de ajudar, nem sair de casa. E assim chegará logo a escravidão de todos.
Mas a estratégia continua a mesma: convocações iguaizinhas! Gritar e pedir, gritar, pedir e balançar bandeiras!!! Até quando? Pura vaidade que não deixa ver o ridículo que estão passando!!! Sentimentalismo puro que não deixa ver a realidade. Interesse pessoal puro que cega.
Mas o interesse em aparecer continua, com a mesma estratégia. Cada um com seu projeto de baixo do braço com o megafone anunciando: - eis aqui o projeto que vai salvar a Nação!!! Cada um disputando o espaço do outro, espaço que deveria ser de todos. Todos se vendo como oniscientes e onipotentes. Olhem que os políticos, os Youtubers, os professores de simpósios, professores virtuais, todos, e setores econômicos, todos não dão bola na “União faz a força”, na INTEGRAÇÃO NACIONAL!!!"
Fernando Mello de Brasília
Drykarretada!
