Infelizmente o juramento que os policiais militares fazem ao entrarem para a caserna, ás vezes se torna literal. Aproximadamente 400 mil policiais ao longo das 24 horas, saem ás ruas de todo este Brasil para defender você cidadão e cidadã que ás vezes reconhece tal esforço, tal trabalho, tal amor pela farda; porém, a outra parte da sociedade, áquela que está á margem do que é correto, os odeia. O bandido naturalmente não tem nada a perder quando se confronta com um policial.
Não quer saber se ele é pai, se tem família, nada disso; quer ceifar-lhe a vida para ás vezes ganhar um status na prisão; advogado ele já vai ter (direito dele); se analisarmos friamente, o nosso país mata mais (sentido literal de todos os crimes) que a Síria que está em guerra há muito tempo.
Quando o aluno se forma policial militar, seja praça ou oficial, ele jura defender o Estado (cidadãos e cidadãs) inclusive com o SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA. Com o CABO CARDOSO (PMERJ), não foi diferente. Deixou esposa e filhos. Era jovem, tinha
amor pela polícia e naturalmente saia para defender a sociedade. Sociedade esta que não reconhece o esforço de um policial alimentado pela responsabilidade de cumprir regulamentos (arcaicos) e ainda sim a defende com a própria vida.
Infelizmente não vai mudar. Até gostaria mas não vislumbro. Nossos policiais militares (entes familiares) saem para trabalhar e não sabem se voltam. Saem para defender este Estado complicado com leis frágeis, com jeitinhos jurídicos e não sabem se voltam para o seio de sua família; para o abraço e o beijo de sua esposa (ou marido), o abraço sempre carinhoso dos filhos enfim, o seu descanso. O Estado...ah, o Estado nada faz além de soltar uma nota de Luto como se quisesse dizer "quem será o próximo?" Ah...e nunca morrerá por um policial; isso é fato. As polícias precisam se fortalecer. Não há lei para isso. Inclusive a lei 13.142/15 que torna crime hediondo e qualificado o assassinato de policiais no exercício de sua função tem que ser cumprida á risca. Ontem circulou pelas redes sociais que o acusado de cometer o crime se entregou por medo de morrer. Isso mesmo que vocês leram. "por medo de morrer". Matar ele teve coragem. Tirar a vida de um pai de família ele teve coragem. Creio eu, que assim ele estará contando com o apoio deste Estado miserável para cumprir parte de sua pena e logo logo receber um benefício dele (Estado.) E a pergunta que fica...ainda vale a pena O JURAMENTO DA PRÓPRIA VIDA por um Estado covarde como o nosso? Quem vai para o front são os praças; alguns oficiais de baixa patente; comandantes não são assassinados; secretário de segurança de boa, só lê o que acontece com os outros; governador e vice então nem se fala. As coisa em relação á segurança pública no Brasil, precisam mudar; mas é preciso todos os policiais se unirem e se fortalecerem.
O CABO CARDOSO se foi por um ato covarde e não vimos notas a respeito disso nas grandes tvs a respeito do ato. Não foi troca de tiro e sim a covardia de um bandido que não deve ter família, não tem princípios, não tem DEUS em seu coração; se tivesse, não faria isso. Quanto ás autoridades e o Estado inertes como sempre foram, fica a pergunta "quem será o próximo?" É justo isso senhores policiais militares? Com a resposta, vocês, policiais militares do Brasil.
UMA LUTA de LUTO. Até quando?
Que Deus o tenha CABO CARDOSO e conforte a tua família!
Drykarretada!