Maior corrupto da história do Distrito Federal e principal alvo da Operação Caixa de Pandora, o ex-governador José Roberto Arruda se emocionou ontem ao ser informado da decisão que torna os vídeos de Durval Barbosa imprestáveis para serem utilizados como prova no processo da Operação Caixa de Pandora. O juiz titular da 1ª Zona Eleitoral do DF, Lizandro Garcia Gomes Filho, apontou que as “gravações clandestinas” não podem ser usadas como prova para incriminar os réus da Pandora. A decisão foi tomada em sintonia com o parecer do Ministério Público Eleitoral e com base em jurisprudência dos tribunais superiores. O TSE firmou precedente específico, no sentido de que a gravação ambiental, ainda que feita por um dos interlocutores somente será considerada lícita se precedida de autorização judicial e quando utilizada para viabilizar a defesa em processos criminais. Ao apreciar o assunto, o STF confirmou esse entendimento. Feliz com a decisão, Arruda afirmou ao Correio que esperava há 15 anos por essa notícia. “Não pretendo voltar para a política”, afirmou. Faz muito bem Arruda não querer voltar (alguém acredita?) para a política. Decisão judicial que anula provas se tornou prática quase comum no governo do PT, de quem Arruda sempre foi fiel aliado. O povo acordou e não tolera mais corruptos. Por outro lado, Arruda e outros notórios corruptos se igualam no quesito anulação de provas. Mas mesmo assim, cometeram crime contra o erário, contra o dinheiro do povo brasileiro, que não esquece. O crime existiu e nem a justiça pode apagar da memória do eleitor brasiliense tal fato. Arruda tem mantido contato com vários políticos da cidade sonhando voltar ao Buriti, mas já não consegue enganar nem iludir a maioria do povo do DF. Se fosse humilde, recomeçaria a vida como deputado distrital. Já teve a chance de governar o DF e só fez lambança e gastos desnecessários (como o Centro Administrativo em Taguatinga entre outros).
Ponto de Vista: A história recente em Brasília, com certeza não esquecerá deste senhor e do seu aliado Paulo Octávio. O povo aprendeu a não tolerar corruptos.
Drykarretada!