Essa matéria é do dia 4/4/2024. De lá para cá, até ontem mais dois policiais militares resolveram buscar a pior saída. Até quando???? Os policiais militares precisam de todos (familiares, colegas de serviço, Deus - é importante buscar a Deus e acima de tudo, se abrirem antes que os problemas se potencializem e a pior decisão seja tomada). Não esperava que eu fosse replicar uma matéria de quatro dias atrás; isso me deixa muito triste. Até quando iremos ver a Comandante da PM enterrar policiais militares aqui no DF? Algo urgentemente precisa ser feito, e todos, todos precisam abraçar esta causa. Chega! Senhores policiais militares do DF, vocês não precisam desta decisão. Senhores familiares ajudem os entes de vocês. Senhora Comandante, busque um meio de sanar isso. Chega.
"Pelo menos metade dos policiais militares que buscaram apoio psiquiátrico ainda não conseguiram atendimento no Distrito Federal. Segundo a Polícia Militar (PMDF), entre os dias 1º janeiro e 2 de abril de 2024, foram emitidas mais de 1 mil guias de encaminhamento para psiquiatria na rede credenciada. Deste total, apenas 520 foram atendidas. Os números revelam um quadro preocupante. Em média, são 10 guias por dia de policiais em busca de tratamento para quadros de depressão, surtos e outras doenças mentais. Ou seja, é um pedido de socorro por atendimento a cada três horas, aproximadamente. A tropa enfrenta uma grave crise de saúde mental. Como revelou o Metrópoles, PMs esperam até quatro meses para conseguir consulta com psiquiatra no DF. Pelo menos cinco policiais cometeram suicídio em 2024. E, mesmo diante deste cenário, a rede credenciada rompeu com uma das clínicas psiquiátricas.
PMDF - Atualmente, a PMDF conta com apenas dois psiquiatras. A corporação recebe recebe o apoio de cinco profissionais cedidos pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). O atendimento na área de saúde mental de policiais militares e dependentes ocorre por meio do Centro de Assistência Psicológica e Social (CAPS). A Seção de Bem-Estar Social (SBES) oferece atendimentos e orientações psicossociais, 24 horas por dia, pelo telefone: (61) 99618-0241.
Promessas - A PMDF argumentou estar em fase final de credenciamento de três novas empresas na área de saúde mental. Elas disponibilizarão um total de 42 profissionais, entre psiquiatras e psicólogos. Também encontra-se em fase final de certame para contratação por concurso público de mais quatro psiquiatras militares, para ampliação do quadro médico da corporação. A PMDF ainda alegou que está finalizando um acordo de cooperação técnica entre o SESC e a SSP, o Serviço Social de Comércio, para a oferta de atendimento psicológico aos policiais militares. Está em andamento um processo de contratação de 32 postos de trabalho para prestação contínua de serviços de saúde complementares por psicólogos que atuarão no interior do centro médico da PMDF. A PMDF também prometeu reforçar a rede credenciada junto ao sistema de saúde da corporação. Até o momento, 13 empresas solicitaram credenciamento".
Ponto de Vista: Então...vamos lá...deixa eu ver se eu entendi. Não tenho nada contra ninguém. Apenas um "Ponto de Vista" desta blogueira. Se eu não me engano, a corporação tem mais de 20 mil policiais entre ativos e veteranos. Diante disso, tudo é pouco para atender este público. Fora os dependentes (caso tenham direito). No meu entender, o policial acometido de algum problema desta ordem, não pode se deslocar até o "interior" do Centro Médico para buscar algum tipo de atendimento ou ajuda. Deveria ser ao contrário. Se a corporação está disponibilizando um total de 42 profissionais da área (conforme a matéria do site Metrópoles) e 32 postos de trabalho de prestação contínua além dos concursados, o que impede esta prestação de serviço ir até aos quartéis e conversar com todos (do coronel ao soldado)? Entendo que é muita coisa, porém, de forma escalonada acredito ser viável sim. O problema mental do policial não é de hoje que acontece. Nunca deram atenção. Os números de 2024 são fortes e tristes, daí esta "atenção" para que estes números não aumentem. Não se trata de um problema físico ou interno onde o policial vá em busca de sua resolução e consegue resolver e voltar a ativa (trabalhar). Trata-se de um problema "INVISÍVEL"; as pessoas (a maioria) nunca sabem a origem deles. Pode ser financeiro, de relacionamento, de serviço (o caso de uma tenente), de vícios etc...Sabe-se apenas o resultado fim e pelas redes sociais primeiro; depois vem a imprensa (algumas). Isso é um fato! Pode acontecer? Pode! Porém, se pudermos evitar e se a corporação puder evitar (do jeito citado), as famílias agradecerão. O que não pode é todos (profissionais de saúde mental) ficarem em suas salas aguardando um paciente que "provavelmente" não vá, principalmente os psiquiatras. Já os psicólogos, são mais "acessíveis" aos problemas mesmo porque, tudo começa por eles. Finalmente, volto a repetir, seria muito interessante se tais profissionais fossem ao encontro dos policiais e de seus problemas.
Drykarretada!