A senhora Deusa moradora da Expansão do Setor "O" em Ceilândia DF, teve um susto ao abrir a porta da cozinha de sua casa. Deparou-se com um visitante indesejado; um escorpião amarelo. Uma espécie muito perigosa que pode além do medo e pavor, trazer consequências desagradáveis com a sua picada. Trata-se do escorpião-amarelo e é uma das espécies mais perigosas do mundo. Na América do Sul, ele é considerado o mais venenoso. Ela relata que provavelmente o aracnídeo tenha saído dos esgotos ou advindo de algum lote de vizinhos; informa que os seus esgotos são todos fechados e a sua casa sempre limpa. Sendo assim, a possibilidade de ter vindo do lote de alguém não é descartada. Eles geralmente andam em duplas (não necessariamente) e vivem em ambientes escuros, quentes e úmidos e se alimentam de insetos principalmente baratas. Caixas de gordura, entulhos, madeiras empilhadas, ralos, forros, são exemplos dos lugares que eles ficam. Enfim, todo cuidado é pouco. Segundo o biólogo Cláudio Souza, do Instituto Vital Brazil, o escorpião amarelo era uma espécie endêmica de Minas Gerais, mas acabou se espalhando pelo país devido à ação humana e às características biológicas. "Esse escorpião é um animal que está dando dor de cabeça para a saúde pública brasileira há várias décadas. Só nos últimos 20 anos, dependendo da análise que a gente usa, podemos dizer que os acidentes com ele aumentaram quase 1000%", explica Souza.... O biólogo alerta que o veneno desta espécie pode causar graves problemas no corpo humano, especialmente em crianças. "O envenenamento em crianças evolui muito rapidamente. O ideal é que as pessoas passem por uma avaliação médica pelo menos na primeira hora após a picada. É possível que os casos se agravem em poucas horas". Os sintomas podem ser variados, mas é comum uma dor no local da picada, um pequeno inchaço, sudorese, dores de cabeça, agitação, alterações do batimento cardíaco e da taxa respiratória e vômitos. "Sempre que ocorrer um acidente, ou mesmo se for uma suspeita, é importante procurar socorro médico o mais rápido possível", alerta o biólogo. Por fim, caso se depare com um, o ideal é entrar em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde pelo telefone 160, no caso do DF. Outra informação é que o Centro de Informações Toxicológicas, orienta as pessoas em casos de acidentes com animais peçonhentos no número 0800 644 6774.
Drykarretada!
Legal amigo muito bom obrigado