O senador Eduardo Girão (Novo-CE) questionou oficialmente o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, sobre a aquisição de gravatas e lenços estilizados para serem distribuídos como “cortesias” a autoridades e visitantes da Corte. De acordo com Girão, cada item custaria R$ 384, valor superior ao de gravatas de marca encontradas em lojas renomadas. O parlamentar classificou a compra como uma “extravagância” e criticou o uso de recursos públicos para esse tipo de despesa.
“São gastos desnecessários que demonstram uma total falta de razoabilidade da nossa Corte com os altos impostos pagos pelos brasileiros”, afirmou. Ele ainda comparou a situação a outros casos de despesas contestadas no Judiciário, como a compra de itens luxuosos para alimentação, incluindo lagostas e vinhos premiados. Para Girão, a medida contém princípios éticos e reforça o distanciamento entre as instituições e a população. “O exemplo deveria vir de cima, mas nem os poderosos de plantão do Governo Lula, nem do Judiciário, tampouco do Legislativo, fazem isso. Todos devem começar respeitando a própria Constituição do País”, declarou.
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