O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunar Federal (STF), mandou investigar, para tornar réu, o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, acusado de assédio e importunação sexual a diversas mulheres. Entre as vítimas do ex-ministro de Lula (PT) estava sua colega de governo, a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial),  além de casos como o de uma professora que gravou vídeo relatando o dia em que, sentado a seu lado, em um evento, Silvio Almeida levantou sua saia e a tocou em suas partes íntimas. A decisão de André Mendonça era esperada e foi de certa forma antecipada pela coluna do jornalista Cláudio Humberto, do Diário do Poder, que se baseou em observações de pessoas amigas do ministro do STF, que conhecem sua sólida formação jurídica, moral, ética e cristã. A prática de assédio do então ministro foi denunciada pela ONG Me Too Brasil, dedicada a acolher e denunciar vítimas de casos assim. Até mesmo um ex-diretor do ministério do Direitos Humanos, Leonardo Pinho, que teria ajudado jornalistas na apuração das denúncias, pediu socorro ao programa federal de proteção, após ter sido foi ameaçado. Ex-alunos de Silvio Almeida, em uma faculdade de São Paulo, relataram à revista Veja que ele lhes ofereceu melhora nas notas em troca de favores sexuais. Ele é o primeiro ocupante de cargo de primeiro escalão a cair em razão de denúncia do tipo.

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