Maio chegou ao fim. Há muito o que se fazer no Legislativo- em todos os níveis- mas ninguém acredita que acontecerá algo de positivo de hoje a quarta-feira. Na quinta é feriado e, em situações assim, o recesso parlamentar, principalmente em Brasília, começa mesmo na sexta-feira da semana anterior. Com a velha desculpa da necessidade de “visitar as bases”, poucos são os que se animam e ir para Brasília para “trabalhar” dois dias da semana, considerando que, por tradição, a segunda-feira é dia de nada fazer na capital federal e, também nos legislativos estaduais. Junte-se a estas tradições, o fato de ser 2024 um ano de eleições municipais radicalizadas pois, na realidade, nossos políticos estão mesmo e de olho em 2026. Temos então, na prática, um mês de trabalho legislativo efetivo pela frente. Muito pouco para a votação de pautas políticas e econômicas complicadas, antes que nossos combatentes parlamentares abandonem suas tarefas legislativas para se dedicarem às disputas em suas bases. Muita coisa importante vai ficar para trás. Muitas pautas serão votadas de afogadilho, sem que sejam analisadas com responsabilidade e calma nos legislativos. Nada de novo. Sempre foi assim e nada indica que vai mudar um dia. Pelo menos enquanto o eleitor for como é.
Drykarretada!