Nesta semana a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado vota a questão das drogas, mais especificamente uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece, como cláusula pétrea, que é crime o porte e a posse de qualquer quantidade de droga. Isso deve evitar que o Supremo legisle a respeito. O Congresso também tem acompanhado a movimentação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o aborto. Na semana passada, o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, fez uma defesa das posições dele sobre o aborto na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), tendo atrás dele as armas pontifícias, ou seja, do papa, com o dístico latino da PUC, que diz que "com asas nada é pesado". Interessante que ele antecipou seu voto sobre o aborto, o que é uma coisa inconcebível para um juiz. Isso fora a ironia de se defender posições sobre o assunto que não são aprovadas pela Igreja Católica, tendo como palco um cenário com o brasão da PUC e as armas pontifícias do papa.
Drykarretada!