A Comissão de Segurança Pública do Senado Federal aprovou, pelo voto, o convite ao diretor-geral da Polícia Federal para explicar a retenção do jornalista português Sérgio Tavares, e dizer por que lhe fizeram perguntas sobre questões políticas internas brasileiras que ele vinha abordando, como a independência de poderes, as eleições, a apuração, o 8 de janeiro, os ministros do Supremo e a liberdade de expressão. Vai ser interessante, quando o diretor da Polícia Federal aceitar o convite e marcar data para ir ao Senado. O que fizeram foi um tiro no pé. Não que houvesse alguma coisa para esconder, mas a retenção do jornalista revelou para o mundo a situação da liberdade de imprensa, da liberdade de expressão, de como não estão aplicando o inciso IV do artigo 5.º, nem o artigo 220 da Constituição. São coisas que estão previstas na Constituição, mas apenas lá, porque do Brasil real elas já saíram. Enquanto isso, deve ser ouvido no Comitê de Direitos Humanos do Congresso norte-americano o jornalista brasileiro Paulo Figueiredo, que está nos Estados Unidos com as contas bloqueadas no Brasil e com o passaporte confiscado. Ele também vai falar sobre liberdade de expressão no Brasil.
Drykarretada!