A centralidade do Supremo Tribunal Federal (STF) na política brasileira vem aumentando muito nos últimos anos, e o Tribunal passou a ser um participante fundamental no jogo político, inclusive porque assumiu este papel em muitas ocasiões. Não só pelas decisões tomadas, monocráticas principalmente, mas também por entrevistas, depoimentos de ministros fora dos autos. É evidente que existem decisões que deveriam ter sido tomadas por outros poderes, especialmente o Legislativo. Para piorar o clima, o STF permitiu ser usado politicamente por grupos que têm agenda, sobretudo na questão de valores, como casamento gay, aborto, censura, assuntos delicados que o Legislativo não se dispõe a enfrentar, por receio de tomar posição, ou inação estrutural. Ao final virou um teatro de absurdos.
Drykarretada!