Rebatizado de “Democracia Inabalada“, como mostrou o Radar na semana passada, o evento que será realizado no Salão Negro do Congresso para marcar o primeiro aniversário dos ataques de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes em Brasília, terá seis pronunciamentos, na próxima segunda-feira.
A primeira a falar, segundo o planejamento da cerimônia, será a governadora do Rio Grande do Norte, a petista Fátima Bezerra, que representará as mulheres. Na sequência, haverá manifestações dos ministros Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal. Os últimos três discursos serão dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do Congresso Nacional e do Senado, Rodrigo Pacheco, com fechamento a ser feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Ponto de Vista: É mais um capítulo da série “Grandes Ideias que não deram certo”. O evento será uma chatice monumental, que terá efeito inverso ao pretendido. Vai provocar reações dos bolsonaristas contra a ilegalidade das intermináveis investigações conduzidas por Moraes, chamadas de “inquéritos do fim do mundo”, que desprezam a lei e não têm data para acabar. E os bolsonaristas também devem protestar contra as condenações irregulares de 17 a 21 anos de cadeia para réus suspeitos de vandalismo, mas sem existência de provas concretas. Comparados aos verdadeiros terroristas que assolam o mundo, como os facínoras do Hamas, os falsos terroristas brasileiros estão claramente sendo vítimas de justiçamento. Por fim, com seis discursos seguidos, o evento ficará conhecido como “Sessão Lexotan”, pois a plateia vai dormir a sono solto. (C.N.)
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