Se Sergio Moro for cassado, e muita gente está dando isso como certo, haverá nova eleição para o Senado no Paraná. E os jornais estão especulando que as candidatas à vaga de Moro seriam Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Michelle Bolsonaro. Creio que ela não é eleitora lá, mas não sei quais são os prazos para fazer a mudança. Moro está sendo acusado de excesso de gastos na pré-campanha, porque todo mundo ajudou. A defesa diz que não eram gastos propriamente de campanha, que incluíram gastos em São Paulo quando a campanha foi no Paraná, que eram gastos para a proteção de Moro contra atentados; mas a Procuradoria Eleitoral do Paraná argumentou que foram gastos R$ 2 milhões e que isso é abuso do poder econômico. O caso vai ao Tribunal Regional Eleitoral, e depois Moro pode recorrer ao TSE, onde não há um ambiente muito favorável ao senador, pelo que se fala também por aqui. Moro conseguiu que o PL e o PT apresentassem pedidos de cassação e inelegibilidade por oito anos. Isso porque ele foi do governo Bolsonaro; depois, pela forma como saiu do governo Bolsonaro; agora, com aquele cumprimento amistosíssimo a Flávio Dino, que tocou também nos bolsonaristas. Moro está meio sem apoio político e da opinião pública, embora tivesse toda a opinião pública a seu favor enquanto combatia a corrupção na Lava Jato. E também há o aspecto de vingança; já pegaram Deltan Dallagnol, que foi o deputado mais votado do Paraná. Agora vão atrás do outro candidato mais votado, que venceu a disputa para o Senado.
Ponto de Vista: Não contra o marreco da imagem que é maravilhoso.
Drykarretada!