O plenário do Senado parece casa da Mãe Joana. Geralmente entupido de gente que não tem nada a ver com os trabalhos legislativos. Réplica das feiras do Guará e dos Importados, aqui na capital. Só falta servir caldo de cana e pastel para os curiosos e abusados frequentadores. Ex-senadores e ex-deputados, parentes e amigos de parlamentares, além de vereadores, deputados estaduais, secretários de Estado, lobistas e assessores inúteis, toda esta fauna compõe o tumultuado cenário. Com direito a chacrinha, celulares e gargalhadas nos fundos. Pelo andar da bagaceira, em breve os senadores não terão onde sentar. Duvido que o baiano Antônio Carlos Magalhães, na presidência do Senado e do Congresso, permitiria a incontrolável bagunça. Com frequência, com pulso forte, quando percebia que corpos estranhos estavam no plenário, solenemente mandava todos se retirarem. Nenhum intruso tinha audácia de protestar.
GALERIA DELAS – O governo do Distrito Federal é esmerado em mostrar tolices, embrulhadas com a falta do que fazer. A atual gestão pensa – pensa? foi mal… – em inaugurar no Palácio do Buriti, sede do governo, a galeria das primeiras-damas. Achem graça, mas é sério, no duro. Seria mais apropriado se adoradores do governador Ibaneis Rocha também inaugurasse a galeria dos insolúveis dramas dos brasilienses. Com quadros da buraqueira em todo canto, da medonha insegurança, dos transportes públicos caindo aos pedaços, dos feminicídios que destroem famílias, das filas intermináveis em hospitais e prontos-socorros e dos milhares de pessoas passando fome. centenas delas morando nas ruas.
SINISTRO ALCOLUMBRE– Por fim, um registro jornalístico. A boa e internacional colunista Denise Rothenburg (Correio Braziliense – 25/11) exagera ao destacar com frequência as virtudes do sinistro senador Davi Alcolumbre, como se fosse um santo de igreja. Deveria, então, nesta linha, por dever de ofício, informar aos leitores por que considera Alcolumbre “quiçá futuro presidente do Senado”, já que as eleições para o cargo estão distantes. Ainda falta mais de um ano. Francamente.
Ponto de Vista: Essa repórter do Correio Braziliense, não estava no seu melhor dia ou estava? KKKKKK
Drykarretada!