A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e a Comissão de Agricultura do Senado aprovaram convite ao ministro da Educação, Camilo Santana, para explicar esse disparate de domingo passado, que foi essa prova do Enem. Eu não quero nem falar da politização, da ideologia; quero falar é da falta de entendimento. O próprio ministro diz que ele não conseguiria responder as questões; eu também não conseguiria, porque eu não entendi os enunciados, os pressupostos, que estão redigidos em um português horrível, sem nenhuma clareza ou simplicidade. Isso mostra a complexidade mental desses tais “professores independentes” que confeccionaram a prova. Pobre do aluno do ensino médio que teve de tentar entender aqueles absurdos, como a proposta de redação. Era para falar sobre a profissional que também é dona de casa, mas eles inventam termos que não existem: “desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. “De cuidado”? Que trabalho é esse? Seria o de cuidar da casa, mas eles são muito obtusos, já pressupõem a “invisibilidade”. Como assim? Todas as famílias aplaudem a mãe, a avó, que cuidam da casa. Nunca esquecemos desse cuidado. Vamos ver o que vai acontecer com o ministro da Educação indo lá. Ele disse que não é responsável, mas é responsável, sim. O governo é responsável.
Drykarretada!