Foi identificado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (Pcerj) um plano para assassinar o governador Cláudio Castro, a primeira-dama e seus dois filhos, conforme informou o Governo do Estado nesta quinta-feira (26). O atentado foi descoberto após confrontos envolvendo milicianos na Zona Oeste com Polícia Civil do Rio de Janeiro. A segurança da família do governador foi reforçada pelo Gabinete de Segurança Institucional. Segundo o documento produzido pela Inteligência da Polícia Civil, a ameaça seria retaliação da milícia à operação que resultou na morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como “Faustão” e uma peça-chave na hierarquia de uma milícia local. Faustão era sobrinho de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. Na última segunda (23), 35 ônibus foram incendiados na cidade do Rio de Janeiro pela milícia. A Polícia Civil associa Matheus como a figura que promoveu a aliança entre tráfico e milícias na região. O Governo Estadual enfatizou que as informações estão sob investigação, buscando identificar e punir os envolvidos no plano de atentado. Na quarta-feira (25), Cláudio Castro esteve em Brasília e entregou ao Congresso Nacional cinco propostas para intensificar o combate às milícias e narcomilícias em todo o país. Além das medidas, sugeriu a formação de uma Comissão Mista para acelerar os debates. Nas sugestões estão o término da progressão de pena para criminosos armados, os envolvidos com lavagem de dinheiro e aqueles que atuam em serviços concessionados. No documento das propostas constam também a tarifa social para áreas concessionadas e criação de Gabinetes Estaduais contra a lavagem de dinheiro.
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