O Sargento Luís Marques dos Reis, ex-auxiliar do general Mauro Cid, figura entre os suspeitos pela falsificação dos cartões de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em oitiva à CPMI do 8 de janeiro o militar fez apelo sobre sua prisão, que se arrasta há 114 dias, sem apresentação de denúncia pelo Ministério Público. “Não é mais questão de direita ou esquerda, mas de justiça.  Estou preso há 114 dias, sem acesso aos autos do processo. E se depois se provar que sou inocente, como fica a situação da minha ausência da família durante todo esse tempo? Sou eu quem sustenta aquela casa. Não entendo de direito, mas já li tanto o relatório da PGR que eu entendi que minha prisão é ilegal. Não estou fazendo palanque, sou um pai de família, que paga impostos e quer justiça”, pontuou. O deputado professor Paulo Fernado (RPE-DF), que é advogado, destacou durante a reunião, que dados os bons antecedentes do militar, com a progressão da pena, caso fosse condenado pelo crime de falsificação ideológica, ficaria preso, definitivamente, por menos tempo que o prazo vigente de sua prisão preventiva.

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