O Supremo iria retomar na quinta-feira a votação sobre o porte de drogas, que já está 4 a 0 a favor da maconha, do traficante, do viciado, permitindo que a pessoa transporte até 60 gramas de maconha, o que dá algumas dezenas de baseados. Mas houve outra votação, a do juiz de garantias, em que até já se formou maioria; ela foi até as 18 horas e não analisaram o caso das drogas. Na véspera, dia 16, o Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria divulgaram uma nota. É importante ler, porque a mídia está com um discurso de “viva a maconha!”, “maconha medicinal”, isso e aquilo, como se maconha fosse bom. É bom para o traficante, que vai vender mais. Vejam um trechinho da nota: “Para o Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria, o consumo da maconha, mesmo sob a alegação de ‘medicinal’, representa riscos à saúde de forma individual e coletiva. Trata-se de droga que causa dependência gravíssima, com importantíssimos danos físicos e mentais, inclusive precipitando quadros psicóticos, alguns não reversíveis, ou agravando sintomas e a evolução de padecentes de comorbidades mentais, de qualquer natureza, dificultando o seu tratamento, levando a prejuízos para toda a vida”. Para o pessoal que fala tanto em ciência, está de bom tamanho? É a manifestação do Conselho Federal de Medicina e da Associação Brasileira de Psiquiatria. Espero que os ministros do Supremo tenham lido e pensado muito a respeito dessa nota e a respeito de quem essa decisão pode beneficiar. Cui prodest? Aqueles que aprenderam latim, ou o Direito Romano, sabem o que isso quer dizer. A quem interessa?
Ponto de Vista: Eles não vão atender pedidos de ninguém. Já era.
Drykarretada!