Você sabia que o Brasil é o país em que os bandidos estão mais bem armados e mais matam policiais? Não é incrível? Desde criancinha acompanho e gosto de histórias e aventuras policiais; sempre torci pela polícia e pela lei, contra o bandido. Mas a mídia dá um tratamento diferente. E é diferente não apenas em relação à polícia, mas também de estado para estado, dependendo da cor política do governador. Vejam só: na Bahia, de sexta-feira até segunda-feira, foram mortos 17 suspeitos – vamos chamar assim – pela polícia, com tiroteios em Salvador, Itatim e Camaçari. No mesmo período, no litoral paulista, principalmente no Guarujá, morreram 13 pessoas; mataram um policial na quinta-feira e deram um tiro de fuzil nas costas de uma PM, cabo, que estava na frente de uma padaria às 6 da manhã de terça-feira. Estava ao lado da viatura e foi atacada por três bandidos armados de fuzis, mais poderosos que os da polícia, armas que vêm do exterior, contrabandeadas. Mas as autoridades, os ministros da Justiça e dos Direitos Humanos, criticaram a ação da polícia paulista, sem nem sequer mencionar as perdas – o policial Patrick, 30 anos, pai de um menino de 3 anos; e essa policial, sobre a qual eu não vi nenhuma feminista se manifestando –, enquanto todos fazem um silêncio absoluto sobre o que aconteceu na Bahia, onde houve 19 mortos, contra 13 em São Paulo. Apenas para registrar esse desequilíbrio na cobertura jornalística e na posição das autoridades de um governo que quer desarmar a população. O governo quer fechar os clubes de tiro, onde a pessoa aprende a exercer o seu direito natural à legítima defesa, à defesa do seu patrimônio. É um direito natural, e por ser natural o Estado não pode alterar; diria até que é um direito divino. Os clubes de tiro são o lugar onde a pessoa se familiariza com a arma para poder usá-la bem quando precisar. Tanto é assim que no governo anterior, com a possibilidade de o cidadão andar armado, os assaltos diminuíram, porque a suposição de que alguém esteja armado dissuade o assaltante. Ao mesmo tempo, os homicídios, que já foram 65 mil, caíram para 42 mil – ou seja, foram 23 mil vidas poupadas por causa disso. É bom a gente lembrar disso, porque o artigo 5.º da Constituição é bem claro quando fala do direito à vida.
Drykarretada!