A festa dos petistas que correram nas redes sociais para dizer que o governo Lula, assim como já havia feito o de Jair Bolsonaro, também estava conseguindo baixar os preços dos combustíveis, durou pouco…. Pouco até demais, podemos dizer. A redução anunciada pela Petrobras, fruto do fim da política de paridade com o preço internacional (que na prática desatrela das altas e baixas do dólar ou do valor do barril do petróleo, mas não garante que os reajustes internos sejam evitados), foi de R$ 0,40, por exemplo, para o litro da gasolina, no preço praticado nas refinarias. Nas bombas, o impacto médio ficou entre R$ 0,20 e R$ 0,25, que passou a ser pago ‘a menos’ pelo motorista, por cada litro. Mas passados cerca de 15 dias, o governo Lula está anunciando que aquela política de teto de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) aprovada também por Bolsonaro e que limitou a cobrança do imposto estadual a 17% na maior parte dos estados, levando à efetiva queda dos preços, só dura até o próximo dia 31, ou seja esta quarta-feira. A partir de quinta-feira (1), irá vigorar um de ICMS de valor único para todos as unidades da federação, de R$ 1,22 por litro, cobrado uma única vez, ainda nas distribuidores. O resultado, com exceção de dois estados, será a disparada dos preços, e em alguns casos o acréscimo chegará a R$ 0,30. Se você mora, por exemplo, em São Paulo, o litro da gasolina ficará R$ 0,27 mais caro já a partir desta quinta-feira (1). Então o negócio é correr pro posto e encher o tanque… a não ser que prefira ficar em casa e ‘Fazer o L’ pra ver se o preço baixa milagrosamente!
Drykarretada!