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Brasil

As mentiras que preparam nossos filhos para ser uma geração fracassada.

Geração fracassada sim.

Publicada em 12/03/2023 às 08:02h - 244 visualizações

Drykarretada a notícia como deve ser/Madeleine Lacsko


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Ali promotora.

As mentiras que preparam nossos filhos para ser uma geração fracassada.
 (Foto: Desconhecido!)

Talvez você já tenha lido um dos meus livros favoritos, The Coddling of The American Mind, ainda infelizmente sem tradução em português. Numa tentativa de tradução livre seria algo próximo de “Como mimamos as mentes norte-americanas”. O livro é escrito pelo psicólogo social Jonathan Haidt e por Greg Lukianoff, fundador e presidente da FIRE, Foundation for Individual Rights and Expression. A publicação fala sobre o efeito perverso da soma de ideologia com redes sociais na mente dos jovens e na capacidade deles de gerir a vida adulta. Começa com uma provocação bem interessante, uma história ficcional sobre a busca por um grande guru. Ele teria três grandes afirmações a fazer: 1) O que não te mata te torna mais fraco; 2) Confie cegamente nos seus sentimentos; 3) O mundo é uma batalha entre o bem e o mal. Ensinamos aos jovens que piadas e livros são sinônimo de violência e que eles não têm instrumentos para resistir, precisam ser protegidos. São esses eixos centrais que regem não apenas a guerra cultural que vivemos hoje, mas a lógica de relacionamento estabelecida via redes sociais. As conexões entre as pessoas acabam sendo formadas e mantidas com base em "mentiras do bem" sobre a espécie humana. A primeira delas “o que não te mata te torna mais fraco” tem sua expressão mais clara na tentativa de criação de “safe spaces”, espaços seguros em que não haja gatilhos e ofensas contra as pessoas. Ensinamos aos jovens que piadas e livros são sinônimo de violência e que eles não têm instrumentos para resistir, precisam ser protegidos. Depois vem a dica de “confiar cegamente nos seus sentimentos”. Existe uma ideia de que sua experiência vivida se sobrepõe à realidade objetiva. Sua experiência com alguém, algum lugar, alguma religião é a expressão da verdade objetiva sobre o tema. Pode ser a sua verdade, mas sabemos que ela não se confunde com a objetividade na avaliação. Você pode não gostar de alguém, mas saber que é uma pessoa muito querida, por exemplo. Existe uma batalha entre o bem e o mal no mundo, isso é verdade. Mas o mundo não se resume a isso, é bem mais complexo. Jovens são estimulados a confiar naquilo que sentem para tomar decisões. Se ele sente que foi ofendido ou que mudou de identidade, isso é suficiente para tomar uma decisão. Ele pode se reconhecer ou não como sendo o que é objetivamente. Pior de tudo, toma decisões da vida prática tendo como base o que pode ser uma manifestação, por exemplo, de ansiedade. A última mentira é a simplificação intelectual coletiva de que “o mundo é uma batalha entre o bem e o mal”. Existe uma batalha entre o bem e o mal no mundo, isso é verdade. Mas o mundo não se resume a isso, é bem mais complexo. Todas as teses esdrúxulas propagandeadas como tentativa de proteger minorias funcionam, de forma perversa, como o oposto de uma Terapia Cognitivo Comportamental. Essa ideia de batalha faz com que cada um se veja obviamente do lado do bem. Todo o mundo começa a ser dividido entre bons e maus, entre oprimidos e opressores. As pessoas são etiquetadas. Os que ganham da turma o carimbo de bons podem fazer tudo, inclusive as piores maldades. Os que ganharam o carimbo de maus precisam ser perseguidos e aniquilados. Não existem a redenção nem o perdão, fundamentais para o avanço da espécie humana. Numa newsletter escrita na última quinta-feira, o psicólogo Jonathan Haidt traz um insight interessantíssimo de Greg Lukianoff sobre como esse processo afeta os jovens e por que os dados sobre saúde mental estão piorando a olhos vistos – e, de acordo com as pesquisas científicas – nessa geração. O processo a que os jovens são submetidos equivale a uma Terapia Cognitivo Comportamental reversa.

Drykarretada!




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