O Primeiro Comando da Capital (PCC) determinou que as torcidas organizadas dos times paulistas parem de brigar dentro e fora dos estádios. De acordo com a facção criminosa, o descumprimento da ordem resultará em “graves consequências”. Os grupos firmaram o acordo na terça-feira 14. Uma fonte do Ministério Público que acompanha as ações do PCC disse a Oeste que os “salves” da facção criminosa, como são conhecidas as advertências, se tornaram comuns. Isso ocorre principalmente na Baixada Santista, onde os torcedores preparam emboscadas para os rivais. As principais torcidas organizadas da Sociedade Esportiva Palmeiras e do Santos Futebol Clube, por exemplo, emitiram uma nota nesta quarta-feira, 15, informando que não vão tolerar atos de violência no Estado. “A diretoria da Torcida Jovem do Santos vem informar a todos os associados que, a partir de hoje, está proibido qualquer ato de violência contra qualquer torcida organizada no Estado de São Paulo”, comunicaram os santistas. A Mancha Verde, do Palmeiras, seguiu na mesma linha. “Não aceitaremos o envolvimento de nossos associados em brigas ou quaisquer atos de violência”, comunicou. “A Mancha nasceu para restabelecer o respeito à torcida do Palmeiras. E esse objetivo alcançamos há muito tempo.” A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Sport Club Corinthians Paulista, e a Independente, do São Paulo, não se manifestaram até o momento.
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