Depois das críticas que sofreu por parte da imprensa independente e também de juristas renomados no cenário atual, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, expediu determinação para que a Procuradoria Geral da República se manifeste em um prazo de 24 horas sobre a permanência da prisão imposta por ele mesmo ao comandante Geral da PMDF, coronel Fábio Augusto, após relatos do ministro da Justiça Flávio Dino. Fábio está preso desde o dia 10 de janeiro passado no Regimento de Polícia Montada da PMDF (RPMont), sob a cusação de “supostamente” ter sido omisso nas ações inerentes à PM no badernaço do último dia 08 de janeiro. No entanto, imagens divulgadas pelo Jornal Folha de São Paulo, adquiridas através de um vídeo vazado pelo circuito interno do Congresso Nacional, mostra que o comandante, além de estar presente em todo momento, também saiu ferido do confronto com verdadeiros marginais infiltrados nos movimentos pacíficos que já se estendiam por mais de 60 dias. O Comandante Fábio Augusto Vieira foi exonerado e detido da Polícia Militar após os atos criminosos que ocorreram em Brasília, no dia 8 de janeiro. Tem residência própria no DF e família e esteve todo esse período cooperando com as investigações. “Não há motivos para manter preso um chefe de polícia enquanto os verdadeiros criminosos não foram identificados, presos e apresentados à sociedade até agora”, disse um jurista ouvido pelo portal Opinião Brasília. No Relatório Final apresentado pelo interventor na segurança pública do DF, Ricardo Capelli, ele cita não houve a elaboração prévia de Planejamento Operacional nem Ordem de Serviço emitido pelo Departamento Operacional da PMDF em relação aos fatos, porém não cita o nome do responsável pela falha e nem o Comandante Geral da PMDF. A defesa do coronel acredita que tudo já está devidamente esclarecido e que na análise final da PGR o entendimento deva ser de que o ex-comandante deverá ser posto em liberdade.

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