O ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Fábio Augusto Vieira, preso por determinação do ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes, disse, em audiência de custódia, nesta semana, que não facilitou ou se omitiu de cumprir o seu dever para a proteção dos órgãos públicos que foram depredados no domingo (8). Vieira contou ao magistrado instrutor do gabinete de Moraes, desembargador Airton Vieira, que agiu e orientou os seus subordinados adequadamente e de acordo com as informações recebidas da Inteligência e tudo apontava para atos pacíficos. - No dia dos fatos, estive presente no local e nós fizemos a operação de acordo com as informações que tínhamos recebido. Eu era o comandante-geral da Polícia Militar e havíamos recebido a informações da área de inteligência, inclusive de outros órgãos, e tudo apontava para um ato pacífico - relatou.
- Não houve da nossa parte facilitação para que os atos ocorressem - frisou. Fora isso, Vieira disse que, embora não tenha participado da reunião que houve antes dos protestos, soube que contou com a presença de comandantes da PM da área central de Brasília, representantes da Secretaria de Segurança Pública do DF, da Agência Nacional de Inteligência (Abin), Ministério da Justiça, Gabinete de Segurança Institucional e do Supremo Tribunal Federal e que nenhum dos órgãos mencionou que a manifestação seria violenta. Fábio Augusto Vieira está preso no Regimento de Polícia Montada, desde a terça-feira (10), acusado de permitir os atos.
Além do ex-militar, Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF (Distrito Federal) e ex-Ministro da Justiça, também foi detido ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília, na manhã deste sábado (14).
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