O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, decidiu, na madrugada desta segunda-feira (9), afastar do cargo por 90 dias o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). A decisão de afastar o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), se deu após manifestantes invadirem os prédios do Congresso Nacional do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto neste domingo (8). Advogado bem sucedido, Ibaneis foi reeleito governador do DF ainda no primeiro turno com mais de 832 mil votos, sendo boa parte deles de eleitores da direita. Mas bastou um pedido de Randolfe Rodrigues, líder do governo para que o mandato de Ibaneis fosse retirado e Lula (através de seu interventor reconhecidamente comunista) assumisse o comando da Segurança Pública do DF. Ricardo Cappelli, responsável por trazer o ex-ditador cubano Fidel Castro para o Congresso da UNE em 1999, é o interventor federal nomeado por Lula para comandar a Segurança Pública do DF. Ex-presidente da UNE, ex-filiado do Partido Comunista do Brasil e número 2 de Flávio Dino no Ministério da Justiça, Cappelli terá plenos poderes, inclusive para convocar as Forças Armadas. Mas a tarefa não será fácil. Na noite deste domingo (8), militares fizeram bloqueio na entrada do QG em Brasília para proteger os manifestantes que estão acampados há mais de 70 dias sem nenhum lixo no chão e nenhum ato de vandalismo. Muitos manifestantes relataram nas redes sociais (inclusive com vídeos) e à Polícia , que havia muitos infiltrados durante a manifestação ocorrida neste domingo (8). E por último, a intervenção federal é medida excepcional que precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, de acordo com a Constituição Federal, Artigo 49, IV). Se em recesso, que é o caso, deve ser convocado extraordinariamente para essa finalidade. Sem aprovação, a medida perde efeito. É por isso que o Exército montou barricada, inclusive com tanque de guerra, na entrada do QG em Brasília ontem à noite. As Forças Armadas sabem mais sobre direitos e deveres constitucionais que muitos políticos recém chegados à Brasília. A súbita saída de Ibaneis do cargo não passa de mais uma peça do jogo esquerdista que não aceita oposição. A guerra começou.
Drykarretada!