O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, se lamentou da vida na magistratura, após o presidente Jair Bolsonaro (PL) ter alcançado o posto mais importante do país. O desabafo "magoado e ressentido" de Barroso foi compartilhado em entrevista para o UOL na qual alegou ser "atacado" pelo Presidente da República. "Depois que o presidente começou a me atacar, obsessivamente, aí começam a surgir as ameaças de morte diárias. Aí, eu tenho que começar a andar com cinco seguranças. É um inferno! De aborrecido", destacou. Ao ser questionado sobre o que de fato mudou em sua rotina, porém, Barroso diz o seguinte: "Na minha rotina mudou pouca coisa. Eu continuo indo da minha casa para o Supremo, do Supremo para o TSE e para o Rio (de Janeiro), vez por outra", acrescentando que recebe mais ameaças de morte por telefone e internet. É impossível deixar de notar durante a entrevista que o magistrado não aceita ser contrariado. O que para ele foram ataques, jamais passaram de críticas, em resposta a decisões autoritárias, muitas das quais em flagrante desrespeito à liberdade e independência dos poderes. Barroso precisaria entender que, se acha que tem o direito de 'governar ou legislar', deveria se candidatar a um cargo, como aliás certa vez sugeriu o ministro Gilmar Mendes. Se não aceita críticas, deve pedir para sair e voltar ao anonimato. Parafraseando uma frase recente dita por ele mesmo... Perdeu, Mané... não amola!
Drykarretada!