Uma operação da PF contra a corrupção foi deflagrada na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a imprensa brasileira noticiava que ela podia alcançar, inclusive ministros de tribunais superiores de Brasília, como o Superior Tribunal de Justiça e até mesmo o Supremo Tribunal Federal. Podia, mas não pode mais, porque rapidamente o ministro do STF, Gilmar Mendes deu uma canetada e simplesmente suspendeu a investigação. Ao todo, foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. A sede da FGV em Botafogo também foi visitada por agendas da PF. A operação é um desdobramento da delação premiada de Carlos Miranda, braço direito do ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Em 2019, Miranda disse que “a cúpula da FGV usava a fundação para desviar dinheiro público”. Mais uma vez o STF age rápido para evitar investigação. Mas… e a imparcialidade da Justiça? E a Constituição Federal? E a conduta ilibada?

Drykarretada!