Olha só quem escreveu isso: “O presidente da Justiça Eleitoral é um juiz notoriamente anti-Bolsonaro e que usa seu poder para amordaçar os críticos de Lula”. Vocês acham que eu estou repetindo algum bolsonarista? Algum militante de direita? Alguma propaganda? Não, eu estou lendo o mais importante jornal dos Estados Unidos, o The Wall Street Journal, que entra em um assunto que o New York Times já havia abordado dois dias antes: a censura ilegal e inconstitucional imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o New York Times, a Justiça Eleitoral decide o que os brasileiros podem ou não podem ouvir no debate eleitoral. Isso é absolutamente inconstitucional. Eu espero que o novo Senado, a partir de fevereiro de 2023, trate desse assunto com seriedade, para que essas coisas não passem impunes. Afinal, a Constituição é a nossa lei maior. Se ela não for respeitada por quem deveria ser o guardião e dar o exemplo, desanda toda a estrutura jurídica, do direito e da Justiça no nosso país.
Roberto Jefferson no centro da disputa presidencial. A campanha eleitoral está cheia de ataques de um lado e de outro, agora, com o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) no centro das argumentações. Um está “empurrando” o Roberto Jefferson para o outro. Ele ofendeu a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármem Lúcia, mas qualquer juiz de Direito sabe que o Supremo não pode reagir porque o juiz não pode agir em causa própria. Se o Supremo foi ofendido, não é o Supremo que tem de decidir. Mas está valendo tudo nesses dias.
Drykarretada!