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Brasil

A matemática da eleição não é nada simples.

Os números deveriam bater.

Publicada em 04/10/2022 às 07:59h - 261 visualizações

Drykarretada a notícia como deve ser/Alexandre Garcia


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Ali promotora.

A matemática da eleição não é nada simples.
 (Foto: Desconhecido!)

Tem gente fazendo contas aleatórias, misturando banana com Coca-Cola, tomate com picolé, para dizer que houve um absurdo nas urnas, já que Bolsonaro teve menos votos que o senador Fulano, que o governador Fulano e que o deputado Fulano. Mas não é assim. Não se pode misturar; é preciso ver ou os votos dos candidatos a senador, ou dos candidatos a governador que apoiam Bolsonaro. Por exemplo, no meu estado natal, o Rio Grande do Sul, somei os candidatos Onyx Lorenzoni (que vai para o segundo turno), Luís Carlos Heinze e Argenta, e Bolsonaro recebeu mais votos que os três juntos. Aí, sim, podemos comparar. Agora, se fizermos essa comparação em Minas, aparece uma diferença muito grande. Se pegarmos os votos de Romeu Zema, que é anti-Lula – ou seja, ninguém que gosta de Lula vai votar em Zema –, e somarmos com os votos de Carlos Viana, que é do PL, partido de Bolsonaro, que foi apoiado pelo presidente, vai dar 7,877 milhões de votos. Então, quase 8 milhões de mineiros votaram ou em Zema, porque é anti-Lula; ou em Carlos Viana, porque era o candidato de Bolsonaro. Mas esse não é o mesmo número dos mineiros que votaram em Bolsonaro. Houve 2,638 milhões de eleitores em Minas que votaram em Zema ou Viana, mas não votaram em Bolsonaro, que teve 5,239 milhões de votos em Minas. Lula teve 5,802 milhões e ganhou por 600 mil votos. A outra diferença grande Lula tirou na Bahia: dos 6 milhões de vantagem do petista, 63% ele tirou na Bahia, onde teve 3,826 milhões de votos a mais que Bolsonaro. E não venham me dizer que Bolsonaro recebeu menos votos na Bahia, não! Em comparação com 2018, ele aumentou sua votação em um ponto porcentual. Isso aconteceu em todo o Nordeste, com exceção da Paraíba, onde ele foi menos votado agora que quatro anos atrás. Em Pernambuco foi quase um empate, mas o presidente ainda teve mais votos em 2022 que em 2018. Onde se votou menos em Bolsonaro, então? Ah, surpresa: Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

Drykarretada!




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