Esta quinta-feira é Dia Mundial do Coração. É um dia destinado à prevenção de doenças cardíacas, porque o coração é o que mais mata no planeta Terra, segundo a Organização Mundial de Saúde: são 18 milhões de mortes por ano. Mas está difícil segurar o coração assim, dias antes da eleição mais animada e mais polarizada que eu já vi. O segundo turno entre Lula e Collor em 1989 foi bastante polarizado, mas agora está mais, até porque o eleitorado é muito maior: 156 milhões de brasileiros serão chamados às urnas obrigatoriamente. Tem gente que está com coração aos pulos, porque acredita nas pesquisas. Mas vi no Twitter do Vinícius Mariano um levantamento de 30 erros graves dos dois principais institutos de pesquisa na eleição de 2018 para senador. Fulano de Tal estava em quarto lugar três dias antes da eleição e foi eleito. Outro, que estava em terceiro lugar, foi reeleito. Um estava em primeiro, bem longe dos outros, coisa de 50% a 10%, mas foi o de 10% que ganhou a eleição. Para governador aconteceu a mesma coisa; alguns citados por ele foram Carlos Moisés, de Santa Catarina; Wilson Witzel, do Rio de Janeiro; e Romeu Zema, de Minas: estavam todos lá atrás, não tinham a menor chance cinco dias antes da eleição, segundo os grandes institutos de pesquisa. Para a Presidência, aquele que acabou eleito presidente perdia para todo mundo, só não perdia para Marina Silva, se não me engano. Ou seja, foi tudo um fiasco em 2018. Alguém me explique: por que ainda tem quem acredite? Por masoquismo? Não sei. Muitos acreditam por interesse, pra usar como propaganda. Eles me pegaram em 2018, vão me pegar de novo só se eu permitir. Muito obrigado ao jornalista Vinícius Mariano, que fez esse levantamento para nos lembrar do que aconteceu em 2018.
Drykarretada!