Depois de prometer "exterminar" encargos trabalhistas que, segundo o economista, impossibilitam a geração de empregos no Brasil, o Ministro da Economia, mira, agora, para o IPI, o Imposto Sobre Produtos Industrializados, que ele deseja eliminar do Brasil. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, recentemente, em São Paulo, durante evento realizado pela Associação Comercial de São Paulo que, caso o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito, o IPI não vai mais existir no Brasil. - A Amazônia, ao invés de viver de crédito e de IPI, que é um imposto perverso, ela deveria viver de crédito verde. Ela vai viver de fazer o maior centro de bioeconomia do mundo. Ela vai viver justamente de créditos verdes da preservação de recursos ambientais. US$ 100 bilhões é o cálculo anual. O Brasil deve ficar entre US$ 15 ou US$ 20 bilhões. Isso é muito mais do que qualquer IPI possa dar para o desenvolvimento dessa região. Vamos levar para lá o seguinte: a Tesla faz carro elétrico? Ótimo, então vai fazer lancha e carro elétrico na Amazônia porque não polui. A Amazon não é uma empresa de logística gigante digital? Bota na Amazônia. Vamos dar isenção de Imposto de Renda 30, 40 anos - explicou o experiente economista. Em outro evento do qual também participou na capital paulista, Guedes exaltou a economia brasileira que, de fato, vem reagindo bem depois de anos de isolamento social propostos por governadores e prefeitos; tendo o Brasil até conseguido deflações em alguns meses e aumentado o PIB. - A economia brasileira está em pé. Está forte. Está crescendo. Está com uma situação fiscal com o primeiro superávit em treze anos. Isso em todos os níveis de governo. Não estamos em equilíbrio porque o Governo Federal se ajustou e deixou Estados e municípios com o pires na mão. Ao contrário: é a primeira vez, desde a redemocratização, que todos os municípios brasileiros pagaram décimo terceiro, pagaram os fornecedores e tá todo mundo em dia - comemorou as medidas que sua gestão administrou. O PIB do Brasil sobe acima do esperado no 2º trimestre, puxado pelo setor de serviços que representa quase 70% da avaliação, apontando para fortalecimento da economia no país. Fora isso, o mercado de trabalho está aquecido, a Ibovespa fechou o mês de agosto com alta de 6% e o desemprego teve o seu menor índice desde dezembro de 2015.
Drykarretada!