Sete de setembro, 200 anos de independência, aniversário do Brasil. E, como o Brasil somos nós, aniversário de todos nós. “Parabéns, ó brasileiro”, como diz a letra do Hino da Independência. Liberdade e independência, que saibamos conduzir esse legado que nossos antepassados nos deixaram: José Bonifácio, que bolou tudo isso; a princesa Leopoldina, a mulher que empurrou Pedro, o marido, a proclamar a independência; e até João VI, que teve a sabedoria de deixar o filho aqui para que nenhum aventureiro repartisse o império brasileiro. Olhem para a América do Sul e vejam a diferença entre as colônias espanholas e a colônia portuguesa. A colônia portuguesa ficou íntegra, sólida, até os últimos rincões da Amazônia, do Chuí ao Oiapoque, enquanto as colônias espanholas se fragmentaram. E hoje temos muitos problemas nessas ex-colônias – o último deles é o da população que se insurgiu contra uma Constituição da qual ela não participou porque não quis, mas que ao menos teve como vetar. Gostaria muito que pudéssemos festejar como festejamos o centenário da Independência, em 1922, quando o presidente era Epitácio Pessoa. Passamos 11 meses festejando, a exposição do centenário no Rio de Janeiro foi grandiosa, grandes hotéis foram construídos para as festas, como o Hotel Glória, o Copacabana Palace e o Hotel 7 de Setembro. O Morro do Castelo foi demolido para arejar melhor o Centro do Rio. Muitos pavilhões e palácios construídos para a ocasião existem até hoje. Tropas do mundo inteiro vieram para cá para desfilar, bem como as marinhas. Foi uma grande festa.
Drykarretada!