O TSE determinou que os celulares dos eleitores fiquem retidos pelo mesário na hora de votar. Eu não entendo, não vejo como possa haver interferência das ondas do celular, uma vez que o próprio TSE disse que a urna está isolada e não faz parte de rede nenhuma. Se ela fosse sujeita a interferências, nem precisaria ser do celular ali pertinho: há mecanismos de interferência que operam à distância também. Então, o motivo deve ser outro. Não sei se é para o eleitor não fotografar o voto, não ser tentado a vender o voto e fazer uma foto ou filme para comprovar que fez o combinado com o político. Nesta quinta-feira, na tribuna de honra das celebrações do Dia do Soldado, conversei com uma candidata de Brasília, e ela, triste, dizia como é suja a política, mesmo dentro dos partidos. “Bem-vinda ao mundo real”, eu disse. Porque, quando chega a época do desespero, acontece de tudo.
Drykarretada!