Luiza Trajano convidou consumidores a irem a lojas da rede e comprar pelo carnê. Em 18 meses, uma geladeira que custa R$ 3.400, passa a valer R$ 6.800 Empresa contesta os números e diz que seus juros estão de acordo com o mercado. No mês passado, a empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, gravou um vídeo polêmico sugerindo que os consumidores fossem a uma das lojas da rede e comprassem pelo carnê. “Vai ser no carnê. Lembra aquele ‘carnezinho gostoso’? Em prestações que você pode pagar e a gente ainda vai dar um descontinho nos juros. A gente aguarda vocês. Vá o mais rápido possível a uma de nossas lojas, por favor”, disse. No entanto, uma checagem do UOL constatou que a compra pelo carnê, além de exigir uma entrada de mais de 30% do valor do produto, aplica juros que podem dobrar o valor da compra. A reportagem apurou que, em 18 meses, uma geladeira que custa R$ 3.400 passa a valer R$ 6.800. Na época, Luiza afirmou que a ideia do carnê era facilitar as compras e ofereceu então crédito pré-aprovado para mais de 10 milhões de clientes. A campanha teve como alvo clientes da empresa que se adequam aos critérios de concessão de crédito pela própria companhia e pela financeira do grupo, a LuizaCred, parceria com o Itaú. A empresa contestou os números do portal, diz que seus juros estão de acordo com o mercado e que o foco é o cartão de crédito, com taxas menores. Na época, Luiza afirmou que a ideia do carnê era facilitar as compras e ofereceu então crédito pré-aprovado para mais de 10 milhões de clientes. A campanha teve como alvo clientes da empresa que se adequam aos critérios de concessão de crédito pela própria companhia e pela financeira do grupo, a LuizaCred, parceria com o Itaú. A empresa contestou os números do portal, diz que seus juros estão de acordo com o mercado e que o foco é o cartão de crédito, com taxas menores.
Drykarretada!