Neste 20 de julho abre-se uma janela que se fecha dia 5 de agosto. É a janela das convenções partidárias, que vão homologar, carimbar os candidatos que a gente já sabe quem são. Está na lei que tem de fazer convenção, mas é pró forma, já está tudo decidido. Tanto que a convenção do PT ocorre quinta-feira, em São Paulo, e Lula nem vai; ele estará em Pernambuco. A convenção do PL, o partido de Bolsonaro, será no Maracanãzinho, no domingo. Ele estará lá e querem fazer uma grande festa; dizem as notícias que estão querendo sabotar o evento comprando pela rede social os ingressos, para que sejam todos vendidos e não haja lugar para os convencionais. Vão gastar um dinheirão e não dará certo. Ciro Gomes vai ser homologado na própria sede do PDT em Brasília; será, para todos os efeitos, uma convenção. E vemos que grandes partidos não têm candidato. O PSDB, por exemplo, que fez Fernando Henrique presidente duas vezes, e concorreu com força em eleições com Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin, está sem nome. O MDB está adiando sua convenção para o último dia, 5 de agosto, porque não sabe o que fazer com a senadora Simone Tebet. Está a maior confusão: uns dizem no partido que 11 diretórios apoiam Lula, outros dizem que 19 diretórios já se comprometeram a apoiar Simone Tebet. Imagine o leitor que um diretório tem de se comprometer a apoiar um candidato do próprio partido, é incrível. Além de tudo, eu sei, por exemplo, que no Rio Grande do Sul o MDB é Bolsonaro. Por essas coisas vemos que não tem jeito, não tem terceira via. São mesmo dois candidatos: Bolsonaro e Lula. Ainda bem que nós conhecemos bem ambos. Lula ficou dois mandatos, depois veio Dilma. Foram quase 14 anos com o partido dele no poder e a gente sabe muito bem o que aconteceu. Assim como sabemos o que aconteceu nesses três anos e meio de Bolsonaro, então será fácil escolher o candidato.
Drykarretada!