Se você está procurando imagens da tragédia, do tiroteio em Foz do Iguaçu, preste atenção numa policial civil, que era a companheira do morto. Se a policial Pâmela Suellen Silva tivesse conseguido o seu intento, não teria acontecido nada disso. Ela tentou apaziguar os dois, separá-los, mas foi impossível. A gente vê que o policial penal chega de carro à Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu e certamente fica revoltado ao ver que o aniversário havia se tornado um comício pró-Lula. Ele diz alguma coisa, o aniversariante vem lá de dentro e joga uma pedra na direção dele. Em seguida, vem a companheira do aniversariante, a policial civil, e tenta separá-los; parece que estavam se xingando, e o policial penal vai embora, certamente para buscar uma arma. O policial municipal que morreu ou já estava armado ou foi pegar a arma no carro; então, quando volta o policial penal, começa o tiroteio. O policial que morreu deu cinco ou seis tiros; o que está na UTI, em estado grave, deu dois ou três tiros, mas foram tiros fatais. Quando chega o policial penal, a policial civil ainda tenta contê-lo, mostra o distintivo já diante da arma apontada. Ela insiste para que ele pare, mas ainda assim ele entra; ele estava armado, ela não pôde fazer nada. Ela ainda foi ao carro pegar a arma, apelou para a arma porque não tinha outra saída. Uma atitude perfeita da policial Pâmela. O pior de tudo é o sujeito caído no chão – o que está na UTI –, sendo chutado pelos outros. Foi quase um massacre, eu não sei quais foram os ferimentos mais graves, se os da bala ou os chutes na cabeça, rosto, tórax, costas. É terrível esse radicalismo do ódio. As pessoas não são a favor do seu candidato, são contra o outro. Parece que é assim que a coisa funciona.
Drykarretada!