Em nota divulgada na manhã de ontem (22), sobre a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, a Polícia Federal informou que a investigação “corre sob sigilo”. Mais uma vez, “segredo de Polichinelo”, expressão que remonta ao teatro da Roma antiga, apontando que já é do conhecimento público o que tacha de “secreto”. O sigilo impede a vítima, que é o pagador de impostos, de sequer acompanhar o caso.
Afinal, é público - Se há suspeita de corrupção envolvendo dinheiro público e outros crimes correlatos, o cidadão deveria ter direito de saber o destino da sua grana.
Sem detalhes - O sigilo também impede o cidadão de avaliar a medida de prisão imposta a integrante de um grupo político que em três meses irá disputar eleição.
Para inglês ver - Apesar do sigilo anunciado, são inúmeras as notícias com detalhes de movimentações processuais, decisões e pedidos na ação judicial.
Outros tempos - Havia três anos que um ex-ministro de Estado não era preso pela Polícia Federal. Antes disso, esse tipo de manchete era (muito) frequente.
Drykarretada!