A “agência reguladora” Aneel deu ao País, nesta terça (21), uma nova demonstração de que não está a serviço de quem lhes pagam elevados salários, mas das bilionárias empresas do setor elétrico, sobretudo as distribuidoras, que enviam as contas de luz aos consumidores. De acordo com a decisão, a Aneel garante às distribuidoras receita ainda maior, exagerando no aumento das bandeiras tarifárias. A bandeira Vermelha, tipo 1, ficará 64% mais cara, sem nada que o justifique.
Raposas no galinheiro - A vassalagem da Aneel garantiu às distribuidoras e termelétricas um faturamento adicional de R$20 bilhões na época da “escassez hídrica”.
‘Escassez’ com enchentes - Os brasileiros foram obrigados a pagar bandeira Vermelha Tipo 2, a mais cara, de setembro a abril de 2022, enquanto o Brasil estavas sob dilúvio.
Nós é que pagamos - A “escassez hídrica” na verdade eram parcelas, na conta de luz, de um empréstimo bancário de R$16,1 bilhões contraído pelas distribuidoras.
Efeito do lobby - Para iniciar o processo do reajuste, a Aneel propôs, em abril, aumentos de 56% e 57% (amarela e vermelha) e redução de 1,7% na vermelha 2.
Drykarretada!