Com a aproximação da desincompatibilização eleitoral, período em que servidores públicos precisam se afastar de seus cargos para que possam se candidatar nas eleições, vem aumentando os rumores sobre as saídas dos ministros do presidente Jair Bolsonaro. Alguns nomes já estão praticamente certos que irão sair, outros ainda não decidiram se irão deixar seus ministérios.
Confira a seguir quem deve deixar sua pasta e seu(s) possível(is) substituto(s):
Infraestrutura - A saída do ministro Tarcísio deve se concretizar para disputar o governo do estado de São Paulo. Deve ser substituído por seu atual secretário-executivo, Marcelo Sampaio.
Cidadania - Com a saída de João Roma para concorrer ao governo da Bahia, Pedro Guimarães, presidente da Caixa, poderá substituí-lo. O secretário Especial do Esporte, Marcelo Magalhães, corre por fora.
Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Tereza Cristina irá sair do Ministério para se candidatar ao senado por seu estado, Mato Grosso do Sul. Marcos Montes, atual secretário-executivo, é um nome muito bem visto pela Frente Parlamentar do Agro e por integrantes do governo. No entanto, o senador Luís Carlos Heinze poderá ser convidado para assumir a pasta, caso desista de disputar o governo do RS.
Ciência, Tecnologia e Inovações - O ministro Marcos Pontes anunciou recentemente que deixa o Ministério para se candidatar, provavelmente por São Paulo, a deputado federal ou senador. Deve ser substituído pelo secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales.
Mulher, Família e Direitos Humanos - Caso a ministra Damares deixe o cargo para se candidatar, deve ser substituída por Tatiana Alvarenga, secretária-executiva do Ministério.
Saúde - Caso se confirme a saída do ministro Marcelo Queiroga, Rodrigo Cruz, secretário-executivo do Ministério, é apontado como o eventual substituto para a pasta.
Turismo - Ainda há uma incógnita a respeito da saída de Gilson Machado. Ele já definiu o estado de Pernambuco como seu palanque eleitoral, mas ainda não definiu para qual cargo irá concorrer. Caso se concretize sua saída, Carlos Brito (presidente da Embratur) deve substituí-lo. Com a saída de Brito da Embratur, Paulo Guedes Landim é cotado para ser o novo presidente da empresa.
Justiça e Segurança Pública - O ministro Anderson Torres quer se candidatar ao senado pelo Distrito Federal. No entanto, Flávia Arruda, ministra da Secretaria de Governo, também tem a mesma pretensão. É uma decisão que ainda está pendente. Todavia, caso o ministro saia para disputar às eleições, alguns nomes são apontados para a pasta. Entre eles, Eduardo Aggio, ex-diretor-geral da PRF; Vicente Santini, secretário Nacional de Justiça; e Bruno Bianco, Advogado-Geral da União. O último é o menos provável, pois deve permanecer na AGU ou ir para ministério do Trabalho e Previdência, com a saída de Onyx.
Trabalho e Previdência - Com a saída de Onyx Lorenzoni para disputar o governo do estado do Rio Grande do Sul, Bruno Bianco, atual AGU e ex-secretário-executivo do Ministro ou Bruno Dalcolmo, atual secretário-executivo do Ministério.
Advocacia-Geral da União - Bruno Bianco, atual AGU, não deve se descompatibilizar da função para disputar cargo eletivo. Porém, pode ser que ele saia de seu posto atual para substituir Onyx Lorenzoni. Bianco foi secretário Especial do Trabalho e Previdência, no ministério da Economia, e foi por um curto período secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência. Há uma pequena possibilidade dele assumir o ministério da Justiça. Caso se concretize a saída, Vicente Santini deve ser o novo Advogado-Geral da União.
Secretaria de Governo - Flávia Arruda sairá da Secretaria de Governo para concorrer provavelmente ao Senado. Há parlamentares da base aliada que defendam o retorno do general Luiz Eduardo Ramos para a Segov. No entanto, há quem diga que um político poderia agradar mais integrantes do Centrão.
Secretaria-Geral da Presidência - Caso o desejo de alguns parlamentares da base se concretize, três nomes poderiam assumir a cadeira deixada por Ramos. Seriam eles: Almirante Flávio Rocha, secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência; Pedro Cézar Souza, Subchefe de Assuntos Jurídicos da Presidência; e Célio Faria, Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República.
Desenvolvimento Regional - Apesar da iminente saída de Rogério Marinho para concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Norte, ainda não há um nome ventilado para a pasta.
Defesa - Braga Netto poderá sair do ministério para ser o vice-presidente na chapa com o presidente Bolsonaro. No entanto, ainda não há nada de concreto a respeito. O almirante Almir Garnier, comandante da Marinha, é um nome forte para assumir o ministério.
Drykarretada!