O número de benefícios dado às famílias de presos por meio do auxílio-reclusão recuou 50,8%, segundo dados doMinistério da Justiça. O auxílio, também conhecido como Bolsa presidiário, é um valor pago mensalmente à família do preso de baixa renda que contribui com a Previdência. No início do governo Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019, os dados apontavam que 46.750 pessoas recebiam a bolsa e os gastos chegavam a cerca de R$ 50 milhões por mês. Na época, o presidente já avisava que haveria uma auditoria para rever os pagamentos. “O auxílio-reclusão ultrapassa o valor do salário mínimo. Em reunião com Ministros, decidimos que avançaremos nesta questão ignorada quando se trata de reforma da previdência e indevidos. Em cima de muitos detalhes vamos desinchando a máquina e fazendo justiça!”, postou Bolsonaro em suas redes sociais. Com a mudança nas regras impostas pelo governo Bolsonaro, que se tornaram mais rígidas e sob maior fiscalização, o valor foi recuando, ficando em R$ 27,5 milhões, em dezembro do ano passado, com uma média de R$ 1.190,00 para cada família. Atualmente há cerca de 917 mil presos no Brasil e apenas 2,5% conseguiram cumprir os pré-requisitos para receber a ‘bolsa’, entre eles, ter emprego com carteira assinada e ser de família de baixa renda. Em função da rotatividade no sistema carcerário, essa porcentagem varia. Em outubro do ano passado, por exemplo, cerca de 5% dos presos acessaram o benefício.
Drykarretada!