Enfrentamos o ano de 2021. Sim, eis o termo correto, enfrentamento, em todos os sentidos. Espiritual, cultural, intelectual, moral, juridicamente e efetivo. Sob a égide de um esqueleto guardado no sepulcro legislativo, com mais de setenta anos, a lei do impeachment, cito a lei 1079/50, o presidente eleito democraticamente e pela absoluta maioria dos votos, foi alijado de muitas de suas decisões por um grupo de togados que não tiveram um voto sequer. No entanto, bradam democracia, como se toda virtude fosse derivada de suas magnânimas decisões, além de dizerem que respiram o propósito de promover o bem de todos. Foi um ano intenso, tenso, de ansiedade e elocubrações das mais variadas, infelizmente, a maioria delas, contra liberdades individuais, fazendo concessões das mais abstratas, em nome de uma suposta segurança vacinal, que proporcionaria a segurança à saúde de todos, a despeito do resultado em futuras gerações. Partidos políticos deixaram de fazer política e se tornaram verdadeiros bunkers jurídicos, procurando qualquer fato diverso de sua ideologia, na intenção de torná-lo típico, contra o presidente e seus ministros, polarizando ainda mais as consequências e ilações. Como resultado dessas ações, toda vez e sempre, há um único injustiçado, um único vitimado, um empobrecido esquecido, apesar de todo o coro insonso e inverídico brandido, quem perde é o povo brasileiro. Sim, foi o povo brasileiro quem mais perdeu, porque, pela primeira vez na história, o povo viu um presidente que o defende, que sempre deixou de pensar em sua própria vida, em nome de pensar menos em Brasília e mais no Brasil. No entanto, esta casta criada para escalpelar o povo brasileiro sem que ele percebesse, continuou em plena pandemia, com toda pompa, circunstância e mordomia, a gastar dinheiro público como se fosse seu. A classe política blindada, aliada ao judiciário, o velho sistema unido. À partir de então, partido político fica de olho no fundo eleitoral e em qualquer circunstância pra tirar o presidente da próxima disputa eleitoral. O cenário político caótico, misturado à sanha “moderadora” da mais alta corte do judiciário, um sonho por eles alimentado, um pesadelo pro cidadão de bem e bem intencionado, o que sustenta aos dois com seu suor e seu sangue, além do tempo trabalhado. O ano de 2022 chegou pra anunciar, enfim, a largada para a disputa eleitoral, trazendo esperança e aspirações, tanto quanto surpresas e aflições, ideias transitórias sem as devidas resoluções, promessas de salvadores da pátria, que até já ocuparam papéis de verdadeiros vilões, agora, travestidos de bons moços, falas mansas, ternos caros e seus carrões, narrativa empolada, truncada, gaguejada em um riso nervoso que entrega toda insegurança, dicção treinada, fonoaudiologia regiamente paga, estratégia de quem não traz, nunca trouxe e jamais trará a paz e a verdade, ao contrário, a brumada e a leviandade de quem só aguarda uma oportunidade de ser um novo ditador(...)
Ponto de Vista: Ao cidadão de bem do Brasil, toda atenção é pouca. Não se pode vacilar.
Drykarretada!