A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu na sexta-feira 5, que seja arquivado o pedido para que o presidente Jair Bolsonaro seja investigado por atos em manifestação no feriado de 7 de setembro. A Procuradoria classificou as afirmações do chefe do Executivo como “arroubos de retórica” e disse que não há crime a ser investigado. A manifestação foi assinada pelo vice-procurador-geral da República, Humbero Jacques, que afirmou que o presidente não atentou contra a democracia. “Ainda que se admita, por mera hipótese, a existência de uma ‘ameaça’, não foi a mesma suscetível de ser tomada a sério pelo poder ‘ameaçado’. Quando muito, houve um arroubo de retórica de parte do presidente da República, e foi essa, inclusive, a percepção de um membro aposentado do Supremo Tribunal Federal à época dos fatos”, escreveu o procurador. O parecer foi enviado à ministra Cármen Lúcia, relatora do caso no Supremo Tribunal Federal.
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