A sede da empresa Global Gestão em Saúde está sendo alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 30, por suposto esquema de lavagem de dinheiro em contrato de R$ 550 milhões com a Petrobras. Agentes cumprem oito mandados judiciais em Barueri (SP) e em Passos (MG). A Global ficou conhecida na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 depois de indícios do que seriam irregularidades na compra da Covaxin. A PF sustenta ter constatado que o grupo investigado simulou várias operações comerciais e financeiras inexistentes, com a finalidade de desviar dinheiro de empresas que atuam na área de medicamentos para companhias de fachada. O intuito dessas operações fictícias era gerar dinheiro em espécie, utilizado como propina a agentes políticos como pagamento em troca de favorecimento na contratação das empresas por estatais, conforme as investigações da PF.
Operação
O ato da PF tem a participação de servidores da Receita Federal e do Ministério Público Federal. Trata-se da Operação Acurácia, 14ª fase da Descarte. Cerca de 50 agentes da PF participam dos trabalhos realizados nesta manhã. O contrato suspeito da Global com a Petrobras é de 2015, durante a gestão Dilma Rousseff (PT). A base das investigações é a delação dos advogados Luiz Carlos D’Afonseca Claro — que também é cantor e tem nome artístico de Lulli Chiaro — e Gabriel Claro, seu filho, firmada em 2019.
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