O Brasil enfrenta o ano mais seco em quase um século, mas a falta de chuvas tem pouco a ver com os aumentos na conta de luz, o risco de racionamento ou até apagão no sistema elétrico. Especialistas apontam como principal fator para situação atual, o investimento em termelétricas, que passaram de 13,5% da matriz energética 24,5%, em detrimento das hidrelétricas, que respondiam por 84,1% em 2006 para 61% este ano.
Além da alta na capacidade instalada, as termelétricas recebem mesmo sem ser acionadas. São bilhões pagos só para ficarem de “sobreaviso”.
Entre 2013 e 2015, o governo Dilma investiu R$88,4 bilhões em fontes renováveis, mas despejou R$108,3 bilhões em fontes fósseis poluentes.
Entre os anos 2016 e 2018, o governo Temer mudou um pouco o cenário e investiu R$78,7 bilhões nas renováveis e R$76,3 bilhões em fósseis.
Jair Bolsonaro, o “demônio do meio ambiente”, segundo ONGs, investiu R$43,4 bilhões na geração de energia em 2019: 60% em fonte renovável.
Drykarretada!